terça-feira, 8 de novembro de 2016

Ao som do Hino Nacional, policiais desocupam a Alerj e saem de mãos dadas... REPITO: O Presidente da Alerj, Jorge Picciani, tentou segurar a manifestação dos servidores do Estado cercando o Palácio Tiradentes com tapumes e arame farpado (Picciani cerca Alerj com arame farpado para impedir protestos dos servidores). Picciani tentou tratar os servidores como seus gados e piorou a situação. Um grande grupo de manifestantes arrancou os tapumes e invadiu à Alerj. A manifestação contra o pacote de maldades de Pezão continua com uma grande concentração de servidores estaduais. Policiais civis e militares do Rio de Janeiro, além de integrantes do Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários e do Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), invadiram a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) durante manifestação contra o pacote de medidas de austeridade proposto pelo Governo do Estado nesta terça-feira (8). Cerca de 200 manifestantes entraram sem encontrar resistência --apenas sete policiais militares guardavam a entrada do edifício, mas não houve confronto. Aos gritos de "a casa é nossa", os servidores entraram no plenário da Casa. Por volta das 15h a polícia fechou as entradas do prédio, impedindo a entrada e saída de manifestantes, e às 16h haviam sobrado cerca de 50 pessoas no interior do edifício. Eles se protestam contra o plano enviado ao Legislativo estadual na última sexta (4) --composto de 22 de projetos de lei, entre eles iniciativas impopulares como a elevação da contribuição previdenciária de servidores ativos, inativos e pensionistas para 30% dos salários. O grupo pleiteia desde o arquivamento das propostas e o impeachment do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). Os servidores públicos falaram também na possibilidade de deflagrarem greve caso as medidas sejam aprovadas pela Alerj. Por meio de nota, Picciani (PMDB) afirmou que a invasão do prédio é "um crime e uma afronta ao estado democrático de direito sem precedentes na história política brasileira" que deve ser "repudiado". "Esse é um caso de polícia e de Justiça, e não vai impedir o funcionamento do Parlamento. No dia 16 iniciaremos as discussões das mensagens enviadas à Alerj pelo Poder Executivo. Os prejuízos causados ao patrimônio público serão registrados e encaminhados à polícia para a responsabilização dos culpados", afirmou o deputado.

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